É comum na história da música mentes mal compreendidas, normalmente pela capacidade desta de enxergar um horizonte de sentido e significado com uma riqueza que só será sedimentada tempos depois. Johnny alf é um destes: um compositor que tinha um alcance além, mas que sempre prezou pela discrição de sua vida e obra.
Pouco associado a bossa nova pelo público em geral, Johnny foi mentor de compositores como Antonio Carlos Jobim, instrumentistas como Cesar Camargo Mariano e a pedra fundamental do que viria a ser a bossa nova – ele abriu os caminhos para a fusão da harmonia do jazz com a música brasileira – .
Celebrar a música de Johnny Alf é descobrir um tesouro ainda pouco explorado e ir de encontro aos arquétipos que remontam nossas raízes mais profundas: a miscigenação da música negra e européia em uma terra nova, imaculada e grandiosa.
Com delicadeza e reverência Tiago Costa e Vitor Cabral se debruçam sobre a obra deste compositor que tanto retrata nosso país, inclusive no esquecimento.
Ficha Técnica:
Tiago Costa – piano, arranjos
Vitor Cabral – bateria, percussão
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Josué Dos Santos – sax tenor e flauta
Cássio Ferreira – sax alto e flauta
Daniel Alcântara – trompete e flugelhorn
Paulo Malheiros – trombone
Bruno Migotto – contrabaixo acústico
ABERTURA : 19h00
SHOWTIME : 21h00